sábado, 24 de maio de 2014

Dicas (1 de 3) Que gira-discos usado deve escolher?


Que gira-discos usado deve  escolher?

Começo por dizer, escolha o que gosta mais!
Independentemente das especificações, um gira-discos é um objecto de design, ou melhor, alguns são uma delícia de contemplar, razão pela qual defendo que deve escolher o que achar mais bonito.

Se está a investir em material Vintage, poderá ter algumas surpresas agradáveis em termos de preços, pelo que o meu segundo conselho é pesquisar na net e escolher um modelo que pelo menos seja apreciado pela comunidade. Gastará certamente, pelo menos 150 a 200€, mas fica com um modelo com melhores características técnicas e que vingou no seu tempo.

Aqui vão algumas dicas:

Tipo de tracção
Os gira-discos podem ter 3 tipos de tracção: Poleia, Correia (belt drive) ou Direct Drive.

Os mais comuns são os gira-discos com tracção por correia, habitualmente mais baratos, existem muitos à venda  sendo equipamentos de gama média baixa. 
Caso opte por este tipo tente escolher um modelo Vintage de gama média alta.
Este tipo de tracção é a preferida dos audiófilos, porque o leitor de vinil torna-se mais silencioso ou seja as eventuais vibrações do motor são reduzidas, filtradas pela correia. São a base de muitos leitores de vinil actuais ( Project, Thorens, outros).


Os equipamentos com Direct Drive funcionam por criação de um campo magnético que faz rodar o prato, praticamente sem vibração, muito comuns nos anos 80. Em particular a marca Technics especializou-se neste tipo de equipamentos e existem modelos carismáticos dos anos 80 com cotações elevadas. 

Os gira-discos com tracção por poleia, muito comuns nos anos 60 e 70, transmitem mais vibração (apesar de tudo quase imperceptível), mas são verdadeiras peças Vintage!!

Tipo de Tonearm (braço)
Existem diferentes formatos, mas o mais aconselhável é escolher um braço com peso regulável e headshell permutável, de forma a permitir upgrades e outras opções no futuro.
O peso regulável ajusta-se ao tipo de cabeça que decidir comprar.
Alguns braços rectos com headshell do tipo P mount, são muito restritivos no que toca à cartridge ou agullha que podem receber. Se não tiver peso regulável, ainda mais complicado se torna.



Tipo de Shell (Concha)
A Headshell é o elemento que recebe a cartridge (cabeça) e agulha.
Headshell com encaixe baioneta tipo SME são as mais versáteis, como este tipo de encaixe tornou-se "standard", são fáceis de encontrar. Outra vantagem é poderem receber diferentes marcas de cartridges, porque a fixação da cartridge é feita através de dois parafusos.
A versatilidade é tal que poderá ter várias headshells com diferentes cartridges e escolher a que melhor se adapta ao tipo de música que pretende ouvir.
Caso não queria coleccionar diferentes tipos de shells prontas a usar, pelo menos sabe que em qualquer altura pode fazer um upgrade para outra marca de cartridge/agulha, porque a fixação é do mesmo tipo.

Algumas marcas e modelos têm shells que permitem mudar as cartridges, mas como são especificas da marca, será obrigado a comprar, se conseguir, a headshell específica para este modelo

Vou tentar dar um exemplo:
Se comprar um prato com um braço com encaixe tipo baioneta SME, mas sem headshell, pode sempre comprar uma nova ou outra usada mesmo que seja de marca diferente, porque encaixam na perfeição. Technics, Pioneer, Akai, Marantz, Onkyo, poderão ser compatíveis.

Headshell Technics tipo SME com encaixe baioneta

Outras marcas, particularmente a Dual durante os anos 70, tinham uma headshell permutável, mas específico da marca, contudo permitia montar diferentes cartridges. 
Para quem tem mais do que um gira-discos Dual as shells são, habitualmente comutáveis entre si, dentro da mesma série, por exemplo Dual 12XX (exemplo 1214,1216,1218,1219,1224-1229).

A imagem mostra 3 shells semelhantes com cartridges Shure e Audiotechnica 




(Continua)






segunda-feira, 19 de maio de 2014

Dicas ( 2 de 3 ) Que gira-discos usado deve escolher?

Que gira-discos usado deve escolher?

Considerações sobre o prato (platter)

Quanto mais pesado melhor?
Parece que sim... Dizem os entendidos que um prato pesado tem maior inércia tornando a rotação mais estável e menos sujeitas a flutuações (flutter).
Fuja de equipamentos com pratos em plástico (existem, acredite, por exemplo algumas réplicas do SL-1200), tente escolher algo robusto.

O que posso dizer sobre a escolha de material usado neste contexto?
Tente consultar especificações técnicas do modelo que está a pensar comprar. Dificilmente vai conseguir perceber estes aspectos durante a compra, porque teria de desmontar o gira-discos.

A maioria dos pratos são ligas metálicas semelhantes ao alumínio ou feitos deste material. Existem também pratos em metal pintados com spray metalizado e pratos que são cromados.
Normalmente os pratos cromados ou pintados são geralmente mais leves e equipam gira-discos de gama média, baixa. Por exemplo, a Dual equipava o 1214 com um prato em metal pintado, enquanto que o modelo 1216 já tinha um prato em alumínio, embora sejam dois modelos muito semelhantes.

Quando compra um gira-discos Vingage, a menos que tenham sido restaurados, vai encontrar algum tipo de oxidação ou mesmo ferrugem.
O alumínio oxida tornando-se menos brilhante, baço (dull), sendo necessário, por vezes, um polimento mais ou menos agressivo. 
Aqui entra a minha experiência. Um prato completamente liso será muito mais fácil de restituir o seu aspecto original, porque pode ser necessário um polimento que retire a camada superficial oxidada.
Muitos pratos dos anos 80, possuem um estriado que embeleza o prato ou outro tipo de aplicação que habitualmente serve estroboscopio.
Nestes pratos é muito difícil  conseguir um polimento eficaz que retire a oxidação completamente. 
Quando escolher o gira-discos, avalie o grau de oxidação. Se tiver muitos spots de oxidação, prepare-se para polir...e muito. Outro aspecto relevante é que a oxidação pode indirectamente dar uma ideia das condições de armazenamento a que esteve submetido o equipamento.
A presença de ferrugem ou oxidação exageradas pode significar que o gira-discos precise de uma lubrificação generalizada das partes mecânicas e limpeza de contactos da electrónica.


Em certos modelos mesmo com 40 anos ou mais consegue resultados muito bons, portanto esteja atento. Alguns modelos da Dual, Thorens e outras podem ser praticamente restituídos ao seu estado original daí serem tão procurados.

Dual 1229 (before)

Dual 1229Q (after)


Por exemplo, este prato de um Dual 1216, estava oxidado com uma coloração semelhante ao aro interno, após algum polimento já consegui recuperar o seu aspecto original, no entanto ainda se nota algum spotting. Vai precisar de um polimento extra para tentar retirar estas pequenas manchas.

Não convém esquecer que estamos a falar de um equipamento de 1972, sempre que compre algo Vintage, terá de perdoar os sinais do tempo, tem de ser tolerante.


Tampas do gira-discos

Tampas e agulhas são quase sempre o elo mais fraco!
As agulhas arranjam-se com alguma facilidade, já as tampas...é outra conversa.

Não são necessariamente más notícias, se não tem tampa ou está estragada pode sempre regatear o preço!

Eu direi que se encontrar um gira-discos de 40 anos com tampa, então é um sortudo!
Mas prepare-se para pagar, arrisco a dizer que um equipamento com tampa original num estado razoável, sem quebras pode, pelo menos, duplicar o valor do aparelho.

Tampas sem falhas são mesmo uma raridade!

Evite tampas partidas nas dobradiças ou com grandes rachas, não há como salvar.
Pode tentar colar, mas muito cuidado, a maioria das colas destrói o acrílico! É de evitar!
Uma alternativa interessante poderá ser forrar a tampa com pele ou pintar, se não se importar com o facto de estar a alterar o aspecto original do gira-discos.
Pequenas rachas na parte posterior da tampa são toleráveis em equipamentos com algumas dezenas de anos, não há milagres.

Uma tampa riscada pode ser polida e ficar quase como nova, procure na net informação sobre polimento de faróis de automóvel, o processo é semelhante.

Não desespere! É sempre possível fazer uma réplica da tampa, desde que consiga montar as dobradiças originais. Por outro lado modelos mais antigos tinham apenas uma tampa de encaixe, sem  dobradiças, portanto é fácil replicar.

E por último borrife-se na tampa, qualquer gira-discos audiófilo actual nem tampa tem!!

Tampa nova, réplica.








domingo, 18 de maio de 2014

Gira-discos contemporâneo 389€ com conversão USB

Pormenor do braço deste gira-discos à venda actualmente.
A cabeça parece ser uma AT-3600, de gama baixa.
Faz conversão USB directa para PC.

O material de baixa qualidade parece querer dizer " se a ideia é fazer ficheiros MP3 qualquer coisa serve"

389€??? 
Argh!


quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Horror do som actual

Just a quick note.

Hoje resolvi bisbilhotar o vinil numa grande superfície.

Aproveitei para ir procurar cabos RCA (aparentemente em extinção, mas HDMI por todo o lado) e entrei na suposta sala de audição HIFI.

O empregado estava a demonstrar umas colunas JBL ligadas a um amp e leitor CD.

Fiquei de tal forma horrorizado com o som do sistema que saí a correr, nem sequer reparei na marca do conjunto, mas seria Pioneer ou Denon.

Pelo canto do olho ainda vi o cliente a baixar o som, porque devia estar tão incomodado como eu!

Chiça penico!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Escolher um gira-discos usado, não é nada fácil (III)

Depois de escolher o SL-Q202, continuei a procurar, tornou-se um hábito, pesquisar o Ebay, o OLX, para ver o que aparecia. 

Porquê?
Não sei explicar, talvez algo inconscientemente o desejo de ter um 1200MK2 não tivesse desaparecido completamente...  

Vão sempre aparecendo coisas interessantes, existe um verdadeiro culto por gira-discos e pessoas que tem um, dois ou mais gira-discos. Devia ter parado qd comprei o SL-Q202...

Pouco tempo depois, encontrei outra maravilha, um Technics SL-3110, num vendedor de Vintage HIFI em actividade desde 2011, também ele um colecionador.

Tive de esperar meses para conseguir um, porque a Vintage Corner, tinha acabado de vender o último. 

A minha primeira compra na Vintage Corner, foi um outro modelo que me despertou curiosidade, um Technics SL-D4.

Technics SL-D4

Este tipo de gira-discos é algo complexo, de acionamento completamente automático, tocava bastante bem, mas embirrei um pouco com a falta de interacção com o operador. Também ficava pequeno no topo da rack, porque é tamanho midi, contudo em certas situações pode ser bastante versátil, se o espaço disponível for pequeno.


Assim que pude troquei pelo SL-3310, Direct drive, totalmente automático, este gira-discos estava em Mint Condition e completamente restaurado e com tampa nova.


Quando visitei a Vintage Corner, pela primeira vez, parecia um miúdo numa loja de brinquedos.
Bisbilhotar no OLX é quase um vício, pela expectativa de encontrar algo interessante, mas nada se compara à magia de entrar num local repleto de coisas que gostamos.

Aqui também nasceu o meu fascínio por uma marca de outros tempos, a Dual, conhecida pelos seus famosos leitores de vinil, descobri também o catálogo dos anos 70 desta marca alemã.






Fonte Vintage Corner


Oportunamente falaremos mais sobre isto....

Até já 













O som quente do Vintage HIFI

Alguma vez sentiu que falta qualquer coisa no som da sua aparelhagem mais recente ou que a coluna Bluetooth não lhe enche as medidas? Gostaria de comprar algo novo mas o mercado não responde às suas solicitações ou tudo lhe parece estupidamente caro?

Eu, evolui desde os finais dos Anos 90, acompanhando o que o mercado oferecia. Fui um early adopter do CD audio, assim como do Cinema em Casa, sempre atrás das novidades.

Mas sempre me pareceu que faltava alguma coisa. Atribuía o problema ao facto dos meus amplificadores de Home Cinema serem Low Budget, mas mesmo quando comprei um gama alta, o som não me enchia a alma.

Certo dia fui buscar o meu velho Technics SU-500 de 1986 à arrecadação para ligar no quarto. Mesmo sendo um amplificador baratucho da época, fiquei impressionado com o som. Racionalizei a coisa e pensei "isto é nostalgia", é tudo da minha cabeça.
Ao longo dos anos, admiti que um amplificicador ou receiver Home Cinema estaria preparado para diálogos e explosões e que não estava afinado ou optimizado para ouvir...música.
E mesmo tendo comprado um topo de gama, que a crítica considerava muito bom "music performer", fiquei sempre desapontado.

A dúvida desvaneceu-se nos finais de 2013 quando resolvi voltar ao Vinil. Liguei o gira-discos ao meu Home Cinema (por sorte tem pré de phono) e experimentei.
A experiência foi muito agradável, mas sempre fiquei com a mania, "tenho de ligar isto a um amplificador Stereo". E assim foi! Comprei um  aclamado Cambridge Audio, liguei tudo, pus o disco a rodar e sentei-me...

Tudo parecia perfeito e até admito que o som era "limpo", limpo, flat, sem vida, estéril!! Argh!

Mas que raio?
Voltei a desmontar tudo e adivinhem? Fui buscar o Technics.

O propósito deste blog é partilhar a experiência que tive ao voltar a um simples amplificador dos Anos 80  e a razão porque hoje, poucos meses depois, estou num processo de regresso ao Passado, regresso ao som quente e envolvente analógico do Vinil, dos amplificadores transistorizados.
Tornei-me um colecionador de Vintage HIFI!

Amigos, não tem nada a ver!!
É como ter passado 20 anos da minha vida vestido de branco, sempre de branco e de um momento para o outro descobrir uma palete de cores e colorir a minha vida.

Até já

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Escolher e comprar Vintage HIFI

Como escolher ?

Vintage Hifi serão equipamentos com pelo menos 20 anos, há quem diga que a época áurea do Hifi, foi nos finais da década de 70, num período compreendido entre 1975-1979.
Basicamente estamos a falar de aparelhos com cerca de 40 anos ou mais que ainda funcionam lindamente. No entanto é perfeitamente admissível encontrarmos em segunda mão, equipamentos avariados ou equipamentos que foram reparados, não se assuste, estes problemas podem jogar claramente a seu favor na altura que "regatear" o preço.
A maravilha destes equipamentos Vintage é que muitos tocam maravilhosamente ao fim de 40 anos de idade e caso seja necessário, permitem pequenas reparações de baixo custo, recuperando todo o seu esplendor!
Acredito mais na longevidade e fiabilidade destes "dinossauros" do que tudo o que esteja agora à venda numa loja de HIFI.

Elementos HIFI dos anos 80, sendo mais recentes, são mais fáceis de encontrar em boas condições, mas há quem afirme que não tem a qualidade de outrora (cortes de custos de produção). Eu acho que trazem outras inovações tecnológicas que acrescentam valor.

A escolha é sua!

Se gosta de tecnologia e de alta fidelidade, haverá certamente muita coisa que quis ter mas não podia. Quem sabe se aquele Receiver Marantz com fundo luminoso azul ou dourado não está à venda por aí, por pouco mais de 100, 150€ ??

Sempre que encontrar à venda algum modelo que lhe interesse, tente saber na internet, o seu valor, quais as avarias mais frequentes e particularmente como as resolver. É sempre bom estar prevenido!

Na comunidade onde está prestes a entrar, muitos defendem que ao fim de algum tempo, condensadores e outros componentes devem ser substituídos (o chamado Recap) .
Dito isto, talvez os mais exigentes o façam logo, noutros casos e na maioria das vezes, nem sequer é necessário. 


Onde comprar?

Se tem tempo e disponibilidade procure na Feira da Ladra, feiras ou lojas de antiguidades e velharias. Aqui poderá encontrar verdadeiras relíquias a preços muito simpáticos. Depende da cotação do equipamento e se quem vende sabe de facto o que está a vender.
O vendedor ocasional será o ideal, um de nós que decidiu vender umas coisas na feira.

Sites de venda Online, tipo OLX, são também um bom sítio para procurar. Aqui temos coleccionadores de Hifi, negociantes de Hifi e pessoas que querem fazer algum dinheiro com coisas,que já não usam. É esta mistura de interesses que complicam a nossa compra um pouco.
Um coleccionador sabe o valor de um item, o negociante sabe o valor do item. E os outros?
Os vendedores ocasionais podem constituir um problema se atribuem um valor sentimental ao artigo, o que faz com que vendam às vezes muito caro (mesmo coisas sem grande valor ou cotação de mercado).
Por outro lado quando não sonham quanto vale, rapidamente aprendem, procurando artigos semelhantes ao seu, vendidos por colecionadores ou negociantes de Hifi.
Mas não desespere, se procurar bastante, as boas oportunidades aparecem. E os vendedores ocasionais acabam por baixar o preço.

O Ebay é fabuloso!
Se quer uma coisa, ela está lá certamente. O problema é consegui-la!
Se um aparelho despertou o seu interesse, então meio mundo está de olho nele! 
Os leilões do Ebay são contagiantes, porque muitos começam com uma base de licitação de 1€!!!
Os preços são muito apelativos, mas nos últimos minutos a bitola sobe a pique!
Não tenha dúvidas,  se por exemplo um receiver Marantz vale no mercado 400€, o mais provável é que 15 segundos finais do leilão, as licitações atinjam esse valor ou em casos extremos ultrapassem-no!
No Ebay defina o máximo que quer gastar, sem esquecer de somar os portes e tente a sua sorte.
Escolha um vendedor bem referenciado e uma forma de pagamento que o proteja na transacção como o Paypal.
Então o Ebay não vale a pena? Perguntam vocês ?
Apesar dos leilões e histeria em massa, os valores de venda são sempre mais apetecíveis que os praticados a nível nacional, mas o preço dos portes e a problemática dos estragos causados durante o shipping, é algo que deve assumir como um factor de risco.
Eu já ganhei leilões por valores baixos, mas paguei portes quase sempre caros (média 30€, proveniente da Alemanha) e apesar de receber as coisas relativamente bem empacotadas, é impossível  a qualquer humano prever os trambolhões que o nosso HIFI sofre até chegar às nossas casas.

O que eu recomendo? 
Um negociante de Vintage HIFI ou Colecionador

Já fiz de tudo um pouco para comprar o que me interessa, Ebay, OLX, you name it!
Em Portugal existe um número reduzido de negócios de comércio ligados ao Vintage HIFI.
Como é lógico, se o vendedor tiver um local onde possa fazer uma demonstração do equipamento, uma loja, atelier ou estúdio é o ideal. 

Tente saber se dá alguma garantia, devolução do dinheiro ou pelo menos permita a retoma por outro equipamento, para proteger o seu investimento.

Oferecer uma garantia num equipamento de 40 anos é relativo, mas pode ser possível. Compreendam que neste casos, o mais provável é ser oferecida uma alternativa dentro dos mesmos valores. Quem se dedica a este ramo de negócio, tem certamente "algum stock", com várias hipóteses de escolha, diferentes gamas, marcas e preços que certamente encaixam no seu budget.Um colecionador, também pode ser uma boa opção, habitualmente tem os artigos bem estimados e até restaurados. Não espere pechinchas, mas acredito que vendam sem especular demasiado. Só vendem muito caro aquilo que inconscientemente não querem vender. Digamos quando a razão ultrapassa o coração, até a peça preferida pode sair...Antes de contactar o vendedor, peça referências, pesquise na net informações sobre o negócio, se possível.Alguns vendedores em Portugal e na Europa usam o OLX, Facebook ou Blogger, procure Vintage HIFI ou termos relacionados no Google.Happy hunting!